ENTREVISTA | Conheça o perfil e os estilos do Murillo Silva, o mais novo tatuador da casa

Quem é seguidor assíduo do Instagram do Alcabones Tattoo, já se deparou com os traços delicados e ornamentais do Murillo. Além desse estilo mais voltado para o fineline, ele também trabalha com desenhos geométricos e pequenos realismos.

Nascido e criado em São Paulo e, atualmente com 31 anos, ele está desde meados de agosto atuando aqui no estúdio. Dono de uma carisma ímpar, ele vem conquistando clientes e fazendo verdadeiros amigos mesmo que em um curto espaço de tempo em atividade na casa.

Confira o bate-papo com esse fera logo abaixo!

Quando e como surgiu a vontade de ser tatuador?
História longa hahaha, mas foi em 2012. Na época, eu trabalhava em uma empresa de material hospitalar e queria sair para trabalhar em algo que não fosse tão monótono. Meu pai sugeriu que eu começasse a tatuar e eu decidi arriscar.

Quais os estilos que você trabalha? Existe uma afinidade maior com algum deles?
Fineline em geral, mas também gosto de geometrias, pequenos realismos, tattoos ornamentais…

Qual a tattoo mais complicada/complexa que você já fez? Levou quanto tempo?
Uma mandala de fechamento nas costas de uma moça. Foram 9 horas de trabalho.

Já passou por alguma situação inusitada no estúdio? Qual?
Já… Alguns desmaios hahaha.

Como você enxerga a profissão de tatuador no Brasil?
Como algo que está crescendo muito rápido, correndo o risco de ficar banalizada.

Qual a maior dificuldade dessa área de atuação?
A valorização por parte do público, mas estamos no caminho. Aos poucos as pessoas estão entendendo o valor que tem uma arte bem feita que ficará para sempre consigo.

Qual tipo de tatuagem você mais gosta de fazer? E qual menos gosta?
Amo as geometrias em linha fina misturadas com outros estilos. Não gosto muito de trabalhos que levem cor.

Agora com a pandemia, o que mudou nos atendimentos? A procura é a mesma?
A procura já não é a mesma há alguns meses. Existe hoje uma concorrência enorme, mas, ainda assim, da para trabalhar diariamente.. e pós o caos dessa pandemia, as pessoas estão se sentindo mais confortáveis em sair de casa aos poucos pra fazerem suas tattoos, devido as precauções que estamos tomando.

O que você diria aos jovens que possuem a pretensão de se tornarem tatuadores? Alguma dica?
Estudem muito desenhos, formas e efeitos antes de arriscarem um início na profissão. Se dediquem, se esforcem que as coisas boas aconteceram automaticamente. Sejam humildes!

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